Eis um blog aberto a todos os que encaram a educação como obra em construção permanente, em que os sucessos ou as deficiências não constituem motivos para a auto-satisfação ou o desalento mas incentivos para uma inovação permanente. B. Varela
No vídeo que se segue, pode-se seguir uma aula em que uma especialista em educação aborda o conceito de género e o correlaciona com os de sexo e identidade, explicando como se constroem as identidades de género e as identidades sexuais, mediante discursos e práticas de construção de sujeitos. Do mesmo passo, correlaciona-se género, identidade e poder, demonstrando-se como as relações de poder influenciam culturas e identidades, assim como diversos tipos de representações que conferem sentido às coisas, aos actos e às relações de género. Não perca!
Na continuação das temáticas abordadas no vídeo precedente, debruça-se, no vídeo seguinte, sobre a problemática da sexualidade e o conceito de educação sexual que, mais recentemente, tende a ceder lugar a conceitos como orientação sexual ou educação para a(s) sexualidade(s), fornecendo pistas metodológicas para a acção educativa. Não perca!
Nas representações sociais e individuais do género e identidades (de género e de sexo), estão subjacentes, com elevada frequência, estereótipicos e preconceitos, construídos ao longo de décadas, séculos e milénios e aceites, também amiúde, de forma acrítica e conformista, pelo que não constitui tarefa fácil (ainda que possível) uma abordagem pedagógica susceptível de desconstruir hábitos, credos e "falsas verdades" que dificultam a prevalência nos meios sociais, institucionais, laborais, familiares e escolares de relações de género de novo tipo, baseadas na igualdade da condição humana, da equidade e da igualdade de oportunidades entre a mulher e o homem, ou mlhor entre os géneros.
Não obstante os reconhecidos avanços na promoção dos direitos das mulheres, existe ainda um machismo mais ou menos velado na sociedade. Esta realidade não pode ser transformada apenas com medidas legislativas, se bem que este seja um passo importante; a mudança deve ocorrer nos diversos domínios da prática social, sendo um deles a política. Exemplo disso é o facto de, pelo mundo fora, serem, em geral, em menor número que os homens as mulheres candidatas nas eleições e, sobretudo, as eleitas ou nomeadas para altos cargos governativos. A educação deve incentivar a igualdade de género e ajudar a combater os preconceitos que estão na base do machismo ou da supremacia masculina na gestão da vida pública ao mais alto nível.
A todos, em particular aos educadores e estudantes de Ciências da Educação, recomendo este vídeo, que faz parte do programa de debates sobre a relação entre géneros na escola e a importância dessa temática para a comunidade escolar, apresentado pela TV Paulo Freire, em 2010.
Eis um tema que requer do professor a adopção de metodologias de trabalho pedagógico que promovam e incentivem o respeito e a igualdade de direitos entre os géneros.
Visionem o vídeo, que nele poderão encontrar pistas interessantes para a abordagem desta problemática no contexto escolar e fora dele.
Este vídeo ilustra aspectos interessantes da problemática, muito actual, das relações de género. Aprecie e discuta com os colegas as questões abordadas no vídeo, procurando extrair ilações para uma abordagem mais adequada das relações entre os géneros, à luz dos princípios da igualdade, da solidariedade social e da cidadania democrática, entre outros, que se propugna para as sociedades hodiernas.